Autora do dia: Thalita Rebouças!

Olá pessoal, hoje eu trago uma nova sessão do blog: "Autor(a) do dia" onde eu vou apresentar um autor ou autora, como começou a carreira, seus livros, etc. A autora de hoje é minha autora nacional favorita: Thalita Rebouças! Eu gosto dela, pois os livros que ela escreve são voltados para os adolescentes e o modo como ela aborda os assuntos do universo teen é o que mais chama atenção, eu já li: "Fala sério, mãe" e "Fala sério, amor" e em breve farei resenha pra vocês aqui no blog. Thalita tem o costume de beijar os livros que ela autografa e tudo começou quando uma das meninas que pedia autógrafo pediu um beijo na bochecha e depois pediu para ela beijar o livro deixando a marquinha de batom, daí em diante todas as meninas começaram a pedir, então Thalita aderiu, e não parou mais de beijar seus livros junto com o autógrafo!

 
Quem sou eu?

Sou fofa. Pelo menos é o que dizem as boas línguas. 

Nasci no dia 10 de novembro de 1974, sou carioquésima (daquelas que louvam o Rio e agradecem diariamente por ser de uma cidade tão linda e especial), empolgada, teimosa, escorpiana, portelense, Fluminensesesê!, abracenta, sorridente, chata à beça na TPM, chorona (do tipo ridícula, choro até vendo comercial de detergente), alucinada por sambas e marchinhas de Carnaval, louca por brigadeiro (para comer de colher) e adrenalina — já saltei de pára-quedas e asa-delta algumas vezes — e viciada em algumas séries de TV (Friends, Seinfeld, Sex and The City, Big Bang Theory e Brothers and Sisters são minhas preferidas).

A vontade de escrever nasceu quando eu era criança. Do alto dos meus 10 anos eu me autodenominava "fazedora de livros", já que cuidava de todos os detalhes pessoalmente.

Era eu quem desenhava a capa, transformava os papéis em livro com a ajuda do grampeador, criava as ilustrações, escrevia e revisava tudinho, para que o texto não tivesse nem um acento errado (desde pequena sou fanática por acento, sei todas as regras de cor desde a primeira aula de Português que abordou o assunto. Resumindo, coisa de C.D.F. :o).

Quando terminei o segundo grau, prestei vestibular para Direito, certíssima de que era a carreira dos meus sonhos. Agüentei dois anos, mas acabei por solucionar a cruel questão "tranco ou não tranco a faculdade?" mudando de mala e cuia para o curso de Jornalismo, que amei desde o primeiro dia de aula.

Trabalhei em lugares muito legais, como a Gazeta Mercantil, o Lance!, a TV Globo e a FSB Comunicações.

Em 2001, quando os livros começaram a dar certo, resolvi apostar no meu sonho de pirralha e investir seriamente na carreira de escritora. Dei umas férias para a jornalista que mora em mim. O que eu gosto é de inventar histórias, aumentar um ponto -- ou vários.

Na ralação

O começo da minha carreira é uma história de bagunça e perucas em bienais e livrarias.

Fui convidada pela Ao Livro Técnico (minha primeira editora) para passar uma tarde na Bienal do Livro de 2001, aqui no Rio, autografando o Traição entre Amigas. Lá fui eu, toda serelepe. Durante 20 minutos vi passar na frente da minha mesinha um monte de gente, mas ninguém me dava bola. Percebi logo que se eu 
ficasse ali sentada esperando meus queridos futuros leitores eles simplesmente não viriam.

Vários autores consagrados estavam presentes, como eu poderia competir com eles? Meu "Traição entre Amigas" era apenas mais um livro naquele universo de títulos disponíveis na Bienal. O estande da minha editora, apesar de bonitinho e bem localizado, era um entre muitos espalhados em dois imensos pavilhões do Riocentro. Se eu quisesse vender livros teria que inventar uma forma de chamar a atenção, de aparecer, de me destacar. E rápido.

Como eu tenho na bagagem alguns anos de teatro, pagar mico em público não é nenhum problema para mim.
Então vamos lá!

Comecei a bater palmas, a fazer polichinelo, a brincar com quem passava na frente do estande e a anunciar o livro em altos brados, como um vendedor empolgado com seu produto. Logo juntou gente ao meu redor, rindo e escutando, e o livro passou a vender como água no deserto. Não parei de autografar um só segundo. Ao fim da tarde, a editora me convidou para voltar dois outros dias. Voltei e a vendagem foi excelente. A Bienal acabou, mas aprendi a lição.

Em outubro de 2001, com a grande e inesperada notícia de que o Traição tinha ido para a segunda edição, resolvi arregaçar as mangas de vez e me dedicar a divulgá-lo em tempo integral. E divulgá-lo de forma eficiente e prazerosa significava voltar a fazer aquela bagunça básica da Bienal. Mas onde?

Bati na porta de duas grandes redes de livrarias, a Siciliano e a Saraiva, que foram muito legais me recebendo em suas lojas. Foram eventos divertidos e simpáticos, e o melhor: em todos eles o livro vendeu. De vez em quando eu vendia 3 exemplares, nos dias melhores eu vendia 12. Abordando as pessoas de forma bem-humorada aprendi muito sobre como lidar com o público. E sobre persistência.

Em março de 2003, assinei com a Rocco para lançar meu terceiro "filhote", o Tudo por um Pop Star, que virou best-seller. Depois dele, vieram Fala Sério, Mãe!, que foi parar na lista dos mais vendidos da revista Época e do jornal O Globo (olha que chique!), Tudo por um Namorado, Fala Sério, Professor! e todos os outros.

Já publiquei seis livros em Portugal e em 2012, se tudo correr bem, meus livros serão editados em outros países da Europa e da América Latina.

Depois de tantos anos correndo atrás, vou atingir um milhão (!!) de livros vendidos em 2011. Mas eu ainda quero mais, muito mais.

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Aqui você encontrar todos os livros escritos pela Thalita: LINK
Acesse o site da Thalita e conheça mais sobre ela: http://www.thalita.com/site/ 

Ps.: Adorei o este "selo" que encontrei no site dela!



Qual o autor ou autora nacional que vocês mais gostam? Comentem! 

Abraços e boa leitura à todos!
 

Comentários

  1. Hey!
    Adorei a coluna!
    Ainda não tive a oportunidade de ler nada da Thalita, mas tenho muita vontade, todos falam muito bem dela!
    Aliás, adorei o que ela disse sobre ela! Me pareceu ser super fofa mesmo ^^
    Beijos!

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  2. Heyyy

    Eu acho que li um livro da Thalita, mas eu não continuei lendo nada dela, muitas pessoas amam ela, e acho legal o trabalho dela, ótima escolha!

    Beijão, Patty
    Cartas para Ficção

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